sábado, 3 de janeiro de 2009

Sai de perto de mim, cara. Tu não vê que hoje eu não 'tô pra conversa? Tu não vê que os dias estão aí, passando, e eu aqui, ficando? Me deixa em paz que hoje eu não preciso de mais ninguém. Agora saí da minha frente que eu vou embora. Sai que eu vou sair hoje, eu não 'tô nem aí. Sai que eu já cansei de você, da sua cara e desse seu bando de "pariceiro". Vou-me pois preciso surtar, preciso explodir. Para depois começar tudo mais uma vez. Depois eu posso fingir que sou forte de novo.

Um comentário:

"Eu ia embora de mim: isso era tudo. Eu ia embora de mim sem saber de onde vinha nem para onde iria..."
Caio Fernando de Abreu