quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Surroundings me encantam.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Olhos borrados de preto e sono.
Olhos borrados de preto e cansaço.
Olhos mistos de cinza e verde.
Mistos de violeta, de amarelo, de azul e de marrom.

Os olhos são o espelho da alma, é o que dizem.

marbles

domingo, 22 de novembro de 2009

Simplesmente não quero que as coisas durem para sempre. Não deve ser assim. Eu poderia escrever um texto sobre a lei natural das coisas, como elas funcionam, por que elas não duram e um monte mais dessas bobagens, mas também não quero. Tô cansada demais para isso.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Hoje fui ao supermercado e a caixa me atendeu chorando. "Boa tarde", ainda tentei. Ela respondeu num tom meio sem graça (na verdade, num tom muito sem graça). Enquanto passava os produtos falou: "Sabe, eu perdi uma pessoa importante para mim e ela ainda me faz muita falta." Então paguei e saí, agora também sem graça.

Mentira. Não foi isso o que a caixa disse. Sim, ela 'tava chorando, mas foi algo do tipo: "Tem dia que agente simplesmente não 'tá afim de trabalhar e não vê a hora de chegar em casa" respondi com um "é", paguei e fui embora.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Saudade mata. Desejo mata também.

sábado, 7 de novembro de 2009

Juntei toda coragem que ainda tinha espalhada dentro de mim. É que sou assim, sabe, sem graça. Fico sem graça. E depois de juntar os pedaços de minha coragem, (o que não durou mais que poucos segundos) eu falei. E foi bom ouvir aquela resposta eufórica. Uma voz que pulava de alegria. Voz de gente feliz. Fiquei feliz junto e minha voz também se tornou voz de alegria. Ou nem tanto, sou sem graça. Mas eu estava feliz, muito. O sol brilhava lá no alto e alguns estranhos passavam por perto. Parecia mágico. Eu só ouvia a voz. O sol me ofuscava a vista e eu só ouvia seu tom fino e eufórico, e feliz, e alegre, e mais outras palavras que não consigo lembrar agora (então, vai essas palavras repetidas mesmo). Foi embora. Eu continuava feliz, a voz ainda ecoava em meus ouvidos. Eu continuo feliz, a voz ainda ecoa. Ela continua perto de mim.

domingo, 1 de novembro de 2009

ô blog idiota.

- Pains of being pure at heart me lembra ela. Muito. (...) Nem foi ela quem me mostrou a banda nem nada, mas ah, tem a 'atmosfera' dela.

- Você era feliz. Será que eu fodi sua vida? Às vezes penso isso. (...) Vi umas fotos suas, você era tão feliz. Ou aparentava ser. (...) Sei lá, às vezes eu acho que deprimo as pessoas.
- Não pense nisso. Claro que você não me deprime, muito pelo contrário.

- "Ah, quem precisa das pessoas e dessas festas idiotas? Eu tenho meus livros, sou culta e tenho nojo da sociedade". Cara, isso foi uma merda de desculpa que eu arrumei para mim pesma tentando me conformar.
- ...
- Ok, ler é legal. Mas porra, queria mesmo ser era porralouca. Até por que, ninguém lê Nietzsche e Camus ou Kafka. Enfim, nõo se acha pessoas dos mesmos interesses, anyway. quero sair. Quero ser sociavel. É isso. Mas porra, até parece que nao consigo mais ser.
- No meu caso, é a auto-estima que fode tudo.
- É. A porra da auto-estima.