segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Desabafo de um alter-ego

Ah, mais um desabafo qualquer para começar o dia (Ou para terminar. Hoje, só dormirei quando amanhecer). Quanto tempo faz? Dois? Três meses? Seja o tempo que for, já sinto tua falta até demais. Eu odeio sentir que te perdi antes mesmo de te ganhar. Não, não te perdi como te disse da ultima vez em que te escrevi (foi da última vez? ou foi da penúltima?). Agora é pior. Te perdi por tempo indeterminado, que memso assim, espero que seja para sempre, se for para tua felicidade. Nunca mais vi nem ao menos teu bonito sorriso. Bonito sorriso de uma pessoa bonita. Eu ainda me sinto estranho com tudo isso, ainda me sinto confuso, ainda sinto o fim. Mas ah, nada de lamentos. Eu sabia disso tudo desde o inicio. Nós sabíamos. Mas estranho, é isso tudo que sinto, essa coisa singela, mas ao mesmo tempo, egoísta. Não te queria para mim, mas também, não te queria para mais ninguém. Te queria sempre assim, solta. Queria que fosse aquele passarinho de sempre, o qual eu observava, só de longe. Pelo qual nutro essa paixão bonita, essa coisa que nem sei explicar. Queria te ver assim. O Amor só tem sentido assim. Se vira algo próprio, perde o encanto. Perde essa coisa, esse medo de perder e essa vontade de cuidar. Mas bem, não há nada para ser feito. Voa livre, passáro bonito. Mesmo que seja para longe (mais?) de mim.

Um comentário:

  1. Enquanto tiveres em mãos esse poder de abreviar seus sentimentos
    na escrita, tudo será produtivo.

    Singelo e egoísta, o amor é assim.

    Beijo's

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"Eu ia embora de mim: isso era tudo. Eu ia embora de mim sem saber de onde vinha nem para onde iria..."
Caio Fernando de Abreu